quinta-feira, 7 de junho de 2018

Aula de 7 de Junho-Bancarrota em POrtugal

Bancarrota em Portugal
Historicamente o único chefe de estado que não teve qualquer problema com finanças foi Afonso I.
Na história dos últimos cinco séculos Portugal teve várias situações de bancarrota.
Podem-se contabilizar 8: 1560,1605, 1834, 1837, 1840, 1846, 1852 e 1892, ou seja, a maioria já no século XIX.(…).
1560-Ano em que é considerada a 1ª Bancarrota oficial  em Portugal durante a regência da viúva de D. João.
1605-O default com sabor castelhano.
1834-A fatura do “miguelismo”.
Vários incumprimentos no reinado de Maria II.1837-1840-1840-1846-1852
O reinado (…) de D. Maria II (1837-1853), juntou vários eventos de suspensão de pagamentos, o primeiro logo em 1837, que geraram o período mais longo de “defaults” na história portuguesa. Em 1852, decreta-se a consolidação da dívida interna e externa, o que gerou a revolta sobretudo dos credores ingleses, até que se celebrou um convénio em Dezembro de 1855, Estas bancarrotas ocorreram num período de quase 20 anos de golpes e contragolpes.
A situação só acalmou, de facto, com a regência do rei consorte Fernando II. O país adota o padrão ouro que permitia estabelecer uma relação com a libra esterlina,
1892-Longa reestruturação da dívida soberana no final da monarquia.
A revista inglesa The Economist avisava “Os mercados monetários da Europa estão a ficar cansados, e não sem razão, da constante solicitação por Portugal de novos empréstimos”, escrevia em 27/11/1880. E em 1885: “No próprio interesse de Portugal era preferível que as suas facilidades de endividamento fossem, agora, restringidas”.
(Notas retiradas da internet. alea.blogs.sapo.pt)
Na História recente:
Intervenções do FMI e TROIKA em Portugal:
1977  –       1983      –   2011
Portugal já foi intervencionado três vezes pelo Fundo Monetário Internacional. A primeira foi em 1977, seguiu-se 1983 e por fim 2011.A primeira intervenção, em 1977, aconteceu num período em que o país registava uma taxa de desemprego superior a sete por cento, os bens estavam racionados, a inflação era crescente chegando a alcançar os 20 por cento. A segunda intervenção, em 1983, dá-se durante o período do chamado bloco central, um Governo de aliança entre PS e PSD. Foi quase um Governo de emergência nacional, criado por se considerar que seria a melhor forma de combater a grave situação económica do País. O pedido de apoio repetiu-se em 2011, numa altura em que as finanças públicas estavam de novo à beira da rutura. (Ficha Técnica Título: Historial do FMI em Portugal Tipo: Reportagem Autoria: Luísa Rodrigues Produção: RTP Ano: 2011)
Divida Publica Atual:242 mil milhões de Euros Nota: Recolha de dados disponíveis.                        Maio 2018
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Porque estávamos na ultima aula do ano letivo  2017/18 acabamos com um vídeo sobre cultura.


Ao Professor Joaquim Letria mais uma vez  o nossa gratidão por toda a atenção que nos dispensa e contamos consigo no próximo ano letivo.
José Capelo 2018-06-07

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Aula Aberta com José Goulão

Numa iniciativa da Unisseixal, Junta de Freguesia da Amora e URAP, a nossa aula de Temas Contemporâneos do Professor Joaquim Letria, teve um formato especial com uma conferência pelo jornalista José Goulão, sobre o tema:
A ACTUALIDADE E A EXIGÊNCIA DA LUTA CONTRA A GUERRA, O FASCISMO E A XENOFOBIA, EM DEFESA DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA.
A professora Mariana Mareco, pela Unisseixal fez a apresentação dos intervenientes e o porquê da oportunidade desta conferência.
O professor Joaquim Letria fez uma breve introdução ao perfil do Jornalista José Goulão e um desafio para uma próxima aula com a sua participação que foi aceite (dia 7 de junho próximo).
O Sr José Pedro Soares, também na mesa, lembrou em pré-lançamento o livro “ Coisas do Outro Mundo “da autoria de José Goulão.
José Goulão, jornalista com mais de 40 anos de carreira, especialista em temas do Médio Oriente, fez a introdução e análise para  o tema da atualidade, Guerra na Síria e a ligação do recente ataque com misseis aos acontecimentos de Londres com o atentado ao ex-espião Serguei  Skripal.
Para análise surgiram questões como:
-Direito Internacional e Carta das Nações Unidas, fabrico de armas e a necessidade da sua utilização.
-Comunicação Social ao serviço de quem e sua independência?
-Questões Geopolítica e Definição de Novas Fronteiras?
-Riscos de Guerra Mundial se “Linhas Vermelhas” forem ultrapassadas?
-Que interesse se movem ao abrigo destes conflitos?
-Dificuldades de o jornalismo atual em busca e transmissão da realidade.
A D. Helena Quinta em nome da Junta de Freguesia de Amora, agradeceu a presença de todos, na certeza de que estas conferências, contribuem para melhor esclarecimento de cada um.
Seguiu-se um tempo de debate e perguntas de alguns dos presentes, às quais José Goulão respondeu e de todos fica um obrigado pela sua disponibilidade.
Em remate final cito de suas palavras:
O Terrorismo é um fenómeno com muitas cabeças e nunca é o que parece.
José Capelo

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Aula de 18 de Janeiro 2018

Nesta aula o professor Joaquim Letria, leva-nos a reflectir  em algumas coisas que irão mudar e se essa mudança é boa ou má, dependerá em grande parte  como nós nos adaptarmos a elas.

Coisas que vamos ver desaparecer das nossas vidas

1. O Correio
Vai-te preparando para viver um mundo sem Correio. O e-mail, FedEx, Facebook e SMS, têm praticamente dizimado as cartas, que é como quem diz a receita mínima necessária para manter os Correios a funcionar. O pouco do que ainda recebemos pelo correio, todos os dias, não passa de ”lixo” e contas.

2. O cheque
A União Europeia já está a preparar o terreno para acabar com o cheque até 2018. O processamento de cheques custa bilhões de euros por ano ao sistema bancário. Cartões de plástico e transações on-line, ou pelo telefone, vão levar à eventual extinção do cheque. Isto tem ligação directa para a morte dos Correios. Se ninguém nunca pagar as suas contas pelo correio e nunca receber as pensões pelo correio, os Correios ficam em absoluto fora do negócio.

3. O jornal
A geração mais jovem simplesmente não lê o jornal. Eles certamente não se deslocarão a um quiosque para procurar um jornal impresso. Foi o que já aconteceu com o leiteiro e o padeiro. Quanto ao ler o jornal on-line, preparem-se para ter de pagar por isso. O aumento dos dispositivos móveis com Internet e e-readers, tem motivado todos os jornais e editoras de revistas para criar alianças. Eles reuniram-se com a Apple, Amazon, e outras grandes empresas de telefonia móvel para desenvolver um modelo de serviços de assinatura paga.

4. O livro
Vocês podem dizer que nunca vão desistir do livro físico, que seguramos na mão enquanto lemos e vamos virando as páginas. Eu disse a mesma coisa sobre o download de música do iTunes. Eu queria que o meu CD tivesse cópia impressa. Mas eu rapidamente mudei de ideias quando descobri que poderia obter os álbuns pela metade do preço, sem sair de casa, para conseguir os últimos êxitos. A mesma coisa está a acontecer com os livros. Hoje já podemos navegar nas livrarias on-line, e até mesmo ler um capítulo pré-visualizado antes de comprar. E o preço é menos da metade do de um livro em papel. É só pensar na conveniência! Assim que começares a passar os dedos pelo ecrã, em vez do livro, vais entrar na história como se fizesses parte dela, e a desejar mais ver o que acontecerá a seguir, esquecendo logo de que estás a segurar um gadget em vez de um livro.


5. O telefone fixo
 Já hoje não precisamos do telefone fixo. A maioria das pessoas ainda o mantém simplesmente porque sempre o tiveram. Até a própria Telecom aproveita a linha do telefone mais para serviços, como o da televisão, do que para o telefone. Inclusivamente todas as empresas de telemóveis oferecem serviço fixo gratuito porque ele já é inexpressivo.

6. A Música
Esta é uma das partes mais tristes da história da mudança. A indústria discográfica está a definhar de morte lenta. E não é só por causa de downloads ilegais. É a falta de oportunidade para a nova música inovadora chegar às pessoas que gostariam de ouvi-la. A ganância e a corrupção é que é o problema. As gravadoras e os conglomerados de rádio estão simplesmente a autodestruir-se. Mais de 40% das músicas compradas hoje são "Anexos dos Catálogos", o que significa música tradicional, com a qual o público está familiarizado. Os artistas mais antigos e consagrados. Isto também é verdade no circuito de concertos ao vivo.

7. A Televisão
As receitas dos canais televisivos tem caído drasticamente. Não apenas por causa da crise. As pessoas estão a preferir assistir a televisão e filmes a partir dos seus computadores. E, ao mesmo tempo, elas jogam e fazendo muitas outras coisas, que ocupam o tempo que costumava ser gasto assistindo a ver televisão. Programas do horário nobre descambam abaixo do menor denominador comum. A publicidade roda a cada 4 minutos e 30 segundos. Eu digo boa viagem para a maior parte de tudo isso. Está na hora das empresas do cabo serem postas de fora da nossa miséria. Deixem as pessoas escolher o que querem assistir on-line através do Netflix.


8. As coisas que hoje usamos
Muitos dos bens que usamos e possuímos já não poderemos realmente possui-los no futuro. Eles podem simplesmente ficar na "nuvem ". Hoje os nossos computadores ainda têm um disco rígido, onde guardamos as nossas fotos, músicas, filmes e documentos. O software está num CD ou DVD, sempre podemos reinstalá-lo, se for necessário. Mas tudo isso está a mudar. Os serviços de internet oferecem "serviços em nuvem" gratuitos. Isso significa que assim que ligamos o computador, a Internet é incorporada ao sistema operativo. Assim, se clicar num ícone, ele vai abrir algo na Internet. Se guardar alguma coisa, ela será salva na nuvem. Neste mundo virtual, podemos aceder à nossa música, ou aos nossos livros, ou qualquer coisa do género, a partir de qualquer computador portátil ou dispositivo movel. Não é porque as coisas estejam mais seguras, mas porque essa é a realidade do futuro.

9. A nossa privacidade
 Se já houve um conceito, com que podemos olhar para trás com nostalgia, é o da privacidade. Isso já acabou. Ela foi-se já há muito tempo, de qualquer maneira. Vivemos a era do "big-brother". Há câmaras nas ruas, na maior parte dos edifícios, e até mesmo no nosso computador e telemóvel. E vocês podem ter certeza que funcionam 24 horas por dia, 7 dias na semana, "Eles" sabem quem és e onde estás, até as coordenadas GPS, e o Google Street View. Se comprarem alguma coisa, isso é colocado num trilhão de perfis, e passam a receber anúncios reflectido essa escolha. Neste momento é possível conferir todos os teus passos, desde que te levantas até que te deitas, documentando-os em filmes ou fotografias.





Tudo o que temos perdido e que não pode ser alterado são as "Memórias"...

 E mesmo essas, provavelmente, o Alzheimer nos vai tirar também!

O futuro já é hoje…



sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Aula de 4 de Janeiro 2018


Tema: Violência Doméstica


  -Foi efetuada pelo colega Mário Santos, que havia sugerido este tema, uma introdução e algumas questões:
-Problema muito abrangente em termos de sociedade.
-Será uma alteração da própria sociedade?
-Falta de cultura cívica? Valores que se perderam? Estamos pior?
  -O professor Joaquim Letria fez um breve ponto de vista e apresentação do convidado para esta aula, o também nosso amigo e elemento diretivo da Unisseixal, Dr. Juiz Desembargador Natalino Bolas.
  -O Dr. Natalino fez inicialmente uma resenha histórica de alguns factos e a sua análise comparativa para o pensamento atual.
 Mostrou a evolução da Lei, a tomada de conhecimento da mesma e a sua abrangência.
Realçou a importância da comunicação social na ampla e rápida divulgação dos factos e sua influência.
Dificuldade na obtenção de provas dos atos praticado para aplicação da lei.
Porque sobre este tema, também foi notícia recente e muito mediatizado um acordo de um tribunal superior, foram dados pelo Dr. Natalino, os esclarecimentos possíveis e a forma como os assuntos às vezes são tratados quando fora do contexto.
  Seguiu-se um tempo de intervenção de alguns dos presentes, a que o Dr. Natalino Bolas prestou as informações gerais e ao qual nós agradecemos a sua amável presença e disponibilidade.

José Capelo

domingo, 3 de dezembro de 2017

Aula de 30 Novembro-CATALUNHA





Com coordenação do professor Joaquim Letria e por sugestão do colega Mário Santos,que fez a apresentação deste tema após a visualização do video:História da Catalunha em 10 minutos

Mário Santos começou com uma breve análise e lançou a pergunta -Que Solução para o problema?
-O que é o federalismo monárquico?
Com muito interesse e participação de todos os presentes,foram abordadas várias hipóteses e várias questões.                                        -Consequências para Espanha pelo efeito de contágio nas restantes províncias/regiões e para alguns países da Europa,Itália,França ou Reino Unido entre outros.
-Passará por uma maior autonomia para a Catalunha?
-Validade do ultimo referendo face à percentagem do numero de votos e seu acompanhamento e contestação.
Influência do atentado nas Ramblas e seu aproveitamento no ultimo referendo.

-Foi ainda iniciado uma breve abordagem ao tema violência doméstica que decidimos voltar a debater de modo mais atempado na próxima aula.

Aula de 16 Novembro-Incêndios em Portugal

Visualização da Reportagem "O Cartel do Fogo"

da jornalista Ana Leal da TVI.
Seguiu-se uma análise e várias questões de difíceis respostas:
Porquê tantos fogos?Suas causas?
Que fazer agora?Qual o aproveitamento possível para a madeira ardida?A culpa será do eucalipto?
Alguma dia saberemos quem são os culpados?
Foram apontadas algumas sugestões para medidas que podiam ser tomadas de imediato:
Ordenamento do território,emparcelamento....